
Há uma luz no fim do túnel para quem está no caminho das artes. O Programa Incubadora Sociocultural lançado no Brasil por Furnas Centrais Elétricas é, sem dúvida, uma oportunidade para o artista que não tem espaço e nem dinheiro para se promover e divulgar os seus trabalhos. Lançado no mês de agosto deste ano, a idéia do projeto é inserir o artista no mercado, dando assessoria e patrocínio para expor as suas obras.
Normalmente, as incubadoras são criadas em uma área tecnológica dentro das universidades abrigando novas empresas e dando apoio para desenvolver os projetos até que estejam prontos para ingressar no mercado. “Nesse caso, o projeto é inovador e cultural porque descobre o talento dos artistas da periferia e dá uma chance para os recém-formados”, comenta César Augusto de Albuquerque, que se formou em Belas Artes.
No projeto existem duas categorias. Uma é Produção Artística Inovadora que vai eleger dez talentos individuais, sendo seis artistas de comunidades periféricas e quatro estudantes do último período ou recém formados em artes nas instituições públicas. A segunda é o Projeto Cultural Inovador que elegerá dez trabalhos de ONGs, cooperativas ou empresas culturais (pessoas jurídicas). A incubadora vai oferecer cursos de capacitação teórica e prática, dar apoio financeiro, realizar exposições e ingressar definitivamente o artista no mercado das Artes Plásticas, na categoria individual. Já, na categoria de projetos culturais, vai proporcionar cursos de Marketing Cultural, Leis de Incentivo, Técnicas de Negociação, consultoria e assessoria, apoio para o design do projeto e possibilidades de patrocínio.
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